De presente envio-te o
meu Livro
que tem preso em suas páginas
um Amor Poeta que vaga na solidão
a espera do leitor que o liberte da ficção.
Daqui fico imaginando você
lendo quietinha
os sonetos que em ti me
fez sonhar...
Seus lábios soando palavras
mudas
lançando fantasias que voam pelo ar.
Mocinha, já é noite, esconda em teu coração
estes Poemas de Amor obscuro, leia-os depois,
guarde-me em teu sonhar ou faça de mim tua fonte.
Não quero sentir a dor de saber que ao
fechar o livro
o Amor Poeta seguirá prisioneiro de
ti e vagará
triste pelas ruas gélidas das tuas interpretações.
[Fernando de Souza Júnior]
2 de Março de 2012.
A cada instante fico perplexa frente às suas produções textuais. É como uma dança dos véus, onde deixa aparecer um pouquinho a cada véu que cai.
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