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quarta-feira, 2 de maio de 2012

45)-O Livro (Poema)



De presente envio-te o meu Livro
que tem preso em suas páginas
um Amor Poeta que vaga na solidão
a espera do leitor que o liberte da ficção.

Daqui fico imaginando você lendo quietinha
os sonetos que em ti me fez sonhar...
Seus lábios soando palavras mudas
lançando fantasias que voam pelo ar.

Mocinha, já é noite, esconda em teu coração 
estes Poemas de Amor obscuro, leia-os depois,
guarde-me em teu sonhar ou faça de mim tua fonte. 

Não quero sentir a dor de saber que ao fechar o livro 
o Amor Poeta seguirá prisioneiro de ti e vagará 
triste pelas ruas gélidas das tuas interpretações. 

[Fernando de Souza Júnior]
2 de Março de 2012. 

Um comentário:

  1. A cada instante fico perplexa frente às suas produções textuais. É como uma dança dos véus, onde deixa aparecer um pouquinho a cada véu que cai.

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