Delicada, tão delicada...
Tão capaz de inventar o riso,
de prender os sonhos entre os dedos
e desenhar a paixão em tua palma.
Delicada, tão delicada...
Tão capaz de secar as lágrimas,
de retocar o borrão da maquiagem
e reinventar a tristeza na tela.
Delicada, tão delicada...
Tão capaz de se fazer rascunho,
de guardar o meu número
que se esvai em teu suor.
Delicada, tão delicada...
Tão capaz de ser ingênua
em meio a tantos dilemas
ao ponto de inspirar poemas.
26 de Agosto de 2012