Eu fui aquele que te fez rir do mundo. Eu
fui aquele que advertiu o mundo sobre você. Porque você, mais do que qualquer outro "alguém", podia fazer o bem ou mal.
Refletimos juntos sobre tudo. Sonhamos em
tempos bons e fomos utópicos no nosso impossível.
Juntos, fomos o plural do ser. Fomos mais
do que isso ou aquilo.
Achamos graça em tudo que não havia graça.
Trocamos lembranças para sermos personagens imortais, memoráveis. Assim,
estaríamos perto estando longe.
Houve um dia em que acreditamos em nós, mas eu fui
aquele que não imaginava que um dia acabaríamos congelados no tempo de uma
fotografia.
Aquele: Glauber Delfim.
23 de Dezembro de 2011
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