Consciente, desprendo-me de ti.
Entre as palavras, a certeza,
com tempos a reflexão.
Entre eu e você, um abismo.
Já estou lançado ao vento
porque eu sou leve e finito.
Sou uma invenção da escrita
só no teu imaginário eu existo.
Mas a vida, em desatino
cruzou nosso destino,
mas esqueceu-se a vida
que eu me alimento é de tino.
E se há mais algumas certezas;
é o mistério do seu olhar,
é a suavidade da sua pele,
são as fortes ondas do mar.
No dormir e no acordar
amiga... Encabulado
digo-lhe sem hesitar:
“Meu anjo, não vamos exagerar!”
[Fernando de Souza Júnior]
20 de Novembro de 2011
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