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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

14)- Rotineira (Poema)



Todos os dias pela manhã
eu respiro livremente,
sinto o poder da minha alma
e a clareza da minha mente.


Eu sento na calçada
e vejo uma sociedade
vagas de pensamentos
e rotineira abalada.


Todos caminham em silêncio
sempre no mesmo sentido.
O que se passam em suas mentes 
ou em seus corações feridos?


Uns com os pés cansados 
depois de muito trabalho,
outros na praça sentado
por estarem desempregados.


Em alguma hora tardia
espera-se o melhor da vida...
São as luzes que se apagam
a espera de um novo dia.


[Fernando de Souza Júnior]
01 de Outubro de 2004 

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