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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

6)-Medo do Meu Medo (Poema)





É madrugada e me derramo em letras...
Um Universo tão grande que me perco.
O tic-tac do relógio é a trilha sonora,
a busca pela inspiração é o meu desespero.

Fiz das poesias a minha intimidade,
por vezes é difícil crer no que escrevo.
É lamentável saber que na realidade
sou o inimigo de mim mesmo.

Eu não sei mais se sou um Ser real...
Acho que sou personagem nessa viagem
brincando de ser do bem e de ser do mal.
Mas sigo me divertindo nessa vertigem.

Você é a moçinha e eu sou o chato.
Entre a verdade e a mentira, a curiosidade.
Sendo assim, você é a fantasia e eu o ato,
entre o telefone e o toque, a vontade.

Quase todo dia escreves tu essa História...
Quase todo dia eu mudo o enlace deste enredo...
Quase todo dia estamos juntos na memória...
Quase todo dia sinto medo do meu medo.

[Fernando de Souza Júnior]

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