É madrugada e me derramo em letras...
Um Universo tão grande que
me perco.
O tic-tac do relógio é a
trilha sonora,
a busca pela inspiração é
o meu desespero.
Fiz das poesias a minha
intimidade,
por vezes é difícil crer no
que escrevo.
É lamentável saber que na
realidade
sou o inimigo de mim
mesmo.
Eu não sei mais se sou um
Ser real...
Acho que sou personagem
nessa viagem
brincando de ser do bem e
de ser do mal.
Mas sigo me divertindo
nessa vertigem.
Você é a moçinha e eu sou
o chato.
Entre a verdade e a
mentira, a curiosidade.
Sendo assim, você é a
fantasia e eu o ato,
entre o telefone e o
toque, a vontade.
Quase todo dia escreves tu
essa História...
Quase todo dia eu mudo o
enlace deste enredo...
Quase todo dia estamos
juntos na memória...
Quase todo dia sinto medo
do meu medo.
[Fernando de Souza Júnior]
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