Quando a vida é brincadeira
a brincadeira ganha vida,
o que era chato não é
mais chato,
me enveredo no quarto da
menina.
Eu não sou aventureiro de instantes.
Nesta saga os brinquedos ganham vida,
valso com as bonecas na estante
e com os ursos rimos da menina.
Vou saltando de um livro ao outro
e me equilibrando sigo cantando.
Os brinquedos dançam em sincronia
e lá embaixo a menina segue sonhando.
Enquanto cirandamos aqui encima,
lá embaixo soam as poesias.
Como é sublime essa menina!
Quem é que liga para fantasias?
Se eu tenho o coração fechado, sou pequeno.
Quando me baseio em
conceitos, não explico.
E se teimo com a razão, me
confundo.
Mas ao aventurar-me com a
menina, me divirto.
[Fernando de Souza Júnior]
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