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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

74)-A Carta (Poema)


As horas cirandam devagar
distraindo o relógio com cânticos
tão desafinados que fazem retardar
o pouso da tua carta que espero a anos.  

Aguardo pelo teu sim ou pelo teu não 
repousados na suavidade da folha 
que descansará em minhas mãos
me contanto sobre as tuas escolhas.
                                 
Com as letras montarei mosaicos 
que me farão recordar dos tempos
que converteram o nosso passado,
em lágrimas que regaram meu rebento.
.
Hei de guardar todos os pontos
e apagarei as vírgulas que nos separam.
Das tuas expressões farei meus contos
que narrem fantasias que nos atraiam.  

[Fernando de Souza Júnior]
18 de Dezembro de 2012

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