Miro
o telefone que não toca,
nenhuma
mensagem de texto,
nada
que me traga um gesto.
Quero
qualquer coisa tua,
que
me faça tua, que seja a lua,
palavras
cruas, intenções impuras,
ilusões,
mas que seja tua.
Procuro qualquer coisa que seja minha;
que sejam as dores de qualquer ferida,
que sejam as marcas da tua partida,
que sejam as lágrimas da despedida.
que sejam as dores de qualquer ferida,
que sejam as marcas da tua partida,
que sejam as lágrimas da despedida.
Você partiu sem nunca ter chegado.
Te esperei sabendo do teu incerto.
Da tua ausência brotaram Poesias
que floresceram as minhas ilusões.
[Fernando de Souza Júnior]
22 de Dezembro de 2012
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