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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

75)-Ilusões (Poema)





A agonia da noite é silenciosa...  
Miro o telefone que não toca,
nenhuma mensagem de texto,
nada que me traga um gesto.

Quero qualquer coisa tua,
que me faça tua, que seja a lua,
palavras cruas, intenções impuras,
ilusões, mas que seja tua.

Procuro qualquer coisa que seja minha;
que sejam as dores de qualquer ferida,
que sejam as marcas da tua partida,
que sejam as lágrimas da despedida.  

Você partiu sem nunca ter chegado.
Te esperei sabendo do teu incerto
Da tua ausência brotaram Poesias
que floresceram as minhas ilusões.  

[Fernando de Souza Júnior]
22 de Dezembro de 2012 

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