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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

70)-O Exílio (Poema)



Sentimentos covardes
que faz do silêncio refúgio,
que me faz prisioneiro do lúdico
me alimentando de um falso você.

Consciente, te espero em verdade.
O exílio não me impede de sentir
os ventos que te assopra em liberdade
rumando-te  em direção a mim.  

Sei que repousarás em meu peito
me permitindo amar em tua companhia
eternizando instantes perfeitos
me transportando da tristeza à alegria. 

[Fernando de Souza Júnior]
28 de Outubro de 2012 

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