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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

63)-Ruínas (Poema)



Caminho entre as tuas ruínas poéticas,
dói-me ao ver o verso a mim dedicado
perdido em meio aos destroços, choro
e sinto-me culpada por esta desgraça! 

Creio que decepcionei-te, e sei que fui
o que você jamais queria que eu fosse
sou o que falaram de mim, a perversa.
Fui eu quem destruiu teus sentimentos,

sei disso! Perdi-te para ser isto, mexericos,
mas nunca fui o "alguém" que você imaginou
sou isso, aquilo que não querias é o que sou.
Lamento por destruir o teu edifício de ilusões.

Deixaste por ora dói, mas tem que ser assim;
tem que ser despedida, sei que não querias,
foi cruel ser aquela que pra você não existia,
culpa minha, só espero que um dia entendas.

Adeus...  

[Fernando de S. Júnior]
24 de Setembro de 2012

Um comentário:

  1. Oi poeta, vim conhecer teu cantinho e já vou ficando, depois que li essa linda poesia, que é uma triste confissão de um eu obscuro, como já havia escrito. Sucesso e um abraço!
    poesiasesonetos.blogspot.com.br
    Gritos da alma

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