Mundo absurdo, meu mundo...
tão vazio e tão cheio de tudo.
Mas é o meu mundo confuso,
poético, mentiroso e lúdico.
Mundo desventurado,
perturbado
que faz de mim um ser aprisionado
no tempo, nos sonhos e no trabalho
me matando sem que eu seja amado.
Mundo tão patético, tão novo,
tão meu que chega ser oco,
frágil, louco, inseguro e chato,
tão “eu” que faz do “outro” abstrato.
Mundo de lembranças, pequeno.
Apenas um mundo de imaginações
com quatro paredes e tantos retratos,
tão cheio tantos, tão cheio de “antes”...
[Fernando de S. Júnior]
19 de Setembro de 2012
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