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quinta-feira, 12 de abril de 2012

43)-Chove... (Poema)




Chove e as águas se estilhaçam no asfalto
formando grandes poças de angustias.
Assisto pensativo ao balé dos ventos
que fazem as gotinhas dançar em horizontes.

Enquanto eu estou sentado aqui
ouço com os olhos fechados a música
que soa lá fora. O trem se atrasa,
o tempo passa e eu aqui, sem pressa.

Sem essa de filosofar, pensar e tal...
Me sinto mal ao saber que alguma
coisa falta em mim e faz-me assim...
                                                            [incompleto]
O trem chega, pára, abre as portas
e eu embarco num dos vagões
sem saber em qual estação descer.

[Fernando de Souza Júnior]
12 de Abril de 2012 

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