Um dia de trabalho, tormentas, cansaço
e depois o porre e as lamentações do pobre
homem frágil sujeito da sua própria violência,
decadência, do bêbado que se perdeu...
Na sua embriagues e embarcou
homem frágil sujeito da sua própria violência,
decadência, do bêbado que se perdeu...
Na sua embriagues e embarcou
num trem lotado fazendo da sua
indignação e do seu ódio um monólogo
para as pessoas rirem do seu rancor.
Gentinha que debocha, mas que sofre
de uma febre angustiante, melancolias
individuais que na Alma
as ferem.
O palhaço, bêbado, ousou
em clamar:
“Jesus curou dez de
lepra, só um agradeceu!”
Calou-se então, atordoado em suas mágoas .
[Fernando de Souza Júnior]
24 de Março de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário