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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

65)-Jardins Ressentidos (Poema)


Em jardins ressentidos 
a graça perde o riso,
o riso perde a razão 
e a razão perde o sentido.

Mesmo que hajam tantas flores 
e tantas cores nestes jardins 
as borboletas já não voam mais
pelos jardins ressentidos do Poeta.
                                                  
Sei que os jardins sentem.
Aliás, são jardins de gente, 
que um dia se deslumbrou
com os voos das borboletas. 

Te espero sem sentir o tempo
que passa e me envelhece.
Ouço-te cantando nos palcos
da memória no ritmo dos ventos. 

P.S.: "Entristeci-me quando percebi que foi tudo fantasia..." 

[Fernando de Souza Júnior]
10 de Outubro de 2012.

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